segunda-feira, 30 de abril de 2012



sábado, 28 de abril de 2012

Fotógrafo flagra momento impressionante em que touro quase cai em cima de competidor de rodeio


Elliot Jacoby escapou por pouco de sofrer um acidente mais grave durante as competições do 98º Rodeio de Clovis, na Califórnia, Estados Unidos.
O competidor caiu do touro e passou muito perto de ser esmagado pelo gigante, como mostra o flagra.

Conheça as ruínas de São Miguel das Missões


Eles viveram o paraíso na terra. Uma das passagens mais impressionantes da história da colonização do Brasil e da América do Sul foram as missões de catequese dos padres jesuítas na região do Rio Uruguai, na Bacia do Prata, abrangendo territórios que hoje são ocupados pela região noroeste do estado do Rio Grande do Sul e também trechos do Paraguai e da Argentina. Conheça São Miguel das Missões, um lugar que respira história, arte e cultura no sul do Brasil.

A história da cidade

Arte sacra dos índios, barroco guarani em São Miguel das Missões, Rio Grande do SulA serviço da Companhia de Jesus e da Coroa Espanhola, os missionários fizeram muito mais do que simplesmente converter ao catolicismo os índios guaranis que habitavam a região: convenceram-nos a mudar radicalmente seu estilo de vida, construindo povoados que atingiram desenvolvimento surpreendente.

Desde 1609, quando a primeira missão se instalou na região, os padres, auxiliados pelos índios, deram início à construção de povoados - chamados de reduções -, que acabaram se transformado em verdadeiras teocracias, governadas por três padres que orientavam a vida de 1.000 a 6.000 índios, dependendo do tamanho. No auge do seu desenvolvimento, entre os anos de 1680 e 1730, já havia um total de 30 reduções, orientadas por valores socialistas e autônomas política e economicamente.
Mas os interesses políticos de Portugal e Espanha prevaleceram . Pelo Tratado de Madri, firmado em 1750, a Espanha, em troca da colônia de Sacramento, no território que hoje pertece ao Uruguai, cede os territórios das missões a Portugal, que os ocupou na força da espada e das balas dos canhões, dizimando populações guaranis e os povoados.
As vilas foram abandonadas pelos índios, que se dispersaram pela mata e hoje estão restritos a pequenos grupos que vivem em reservas. Por isso, tudo o que o turista vê quando decide conhecer a região das Missões são ruínas. As maiores estão em San Ignácio Mini, na Argentina, e em Trinidad, no Paraguai. No Brasil foram fundados sete povoados, conhecidos como Sete Povos das Missões.
São Miguel Arcanjo, fundado em 1632, atual São Miguel das Missões, a cerca de 500 km de Porto Alegre, é a cidade que oferece a melhor estrutura para a visitação turística. Lá estão as ruínas da catedral de São Miguel Arcanjo e a fonte que abastecia o povoado de água, além de um museu com boa coleção de arte produzida pelos guaranis. É lá que, diariamente ao entardecer, acontece o Espetáculo de Som e Luz, uma encenação ao ar livre, de frente à cateral, que, com música e efeitos luminosos sobre as ruínas, conta a história resumida das missões.
Santo Ângelo também possui boa estrutura, oferecendo hotéis e passeios guiados. Também é possível conhecer a região das missões em caminhadas organizadas por operadoras locais (veja quadro no final desta reportagem), visitando, em roteiros variados as cidades de São Borja, São Nicolau, São Luiz, São Lourenço e São João.
É bom que se diga que a estrutura para receber o turista ainda é precária, embora haja um projeto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, para a criação de roteiros de visitação e a infraestrutura necessária para atrair o turista com mais conforto. No entanto, a história que envolve a evolução dos povoados jesuíticos das missões é, no mínimo, fascinante, e vale a pena ser conhecida.

A disputa do prata

Os jesuítas da Companhia de Jesus não estiveram na região do Prata por acaso. Desde a expedição de Martim Afonso de Souza, que tinha como objetivo iniciar o processo de ocupação do território brasileiro lá pelos idos de 1530, os portugueses já tinham um olho gordo nas histórias de riquezas da região.
O problema era justamente a subida do Rio da Prata, muito perigosa devido à hostilidade dos guaranis. Há indícios, inclusive, de que a expedição de Martim Afonso tinha objetivos de abrir duas frentes rumo às supostas riquezas: pelo rio, onde ele próprio esteve com sua frota marítima, e pelo interior, com expedições que subiram a Serra do Mar a partir de Cananéia, no litoral sul de São Paulo.
Quando os jesuítas chegaram, portugueses e espanhóis já ensaiavam a ocupação da região. Ambas as coroas reivindicavam para si as terras, dada a impossibilidade técnica de se estabelecer com exatidão os limites da linha que definia os territórios de cada um, estabelecida em Tordesilhas. Nessa terra de ninguém, um dos objetivos das missões jesuíticas era tornar os guaranis aliados, facilitando os caminhos pelo Rio da Prata rumo ao interior.
Mas os missionários fizeram mais. Padres com formação artística e científica propiciaram aos guaranis uma educação típica européia, ensinando-lhes artes e ofícios. Em pouco tempo, suas empreitadas alcançaram grande progresso econômico, social e cultural, a ponto de ameaçar o domínio espanhol e português na região. Repudiavam práticas escravagistas, comuns na época, e repartiam comunitariamente o fruto do trabalho. Só para se ter uma idéia desse desenvolvimento, os povoados chegaram a ter cerca de 150 mil habitantes na sua época áurea, ou cerca de 2/3 da população total da Bacia do Prata.
A construção dos povoados seguia uma estrutura simples, mas muito eficiente, determinada pela coroa espanhola no seu plano de colonização. Os padres conseguiam a simpatia dos guaranis de uma determinada região e trabalhavam no sentido de edificar as povoações. Uma comitiva formada pelos padres e alguns índios determinavam o local, normalmente localizado em terras altas, férteis e com abundância no abastecimento de água.
Em seguida, um novo grupo visitava o local, preparando a terra e construindo as primeiras casas, sempre dispostas numa área quadrangular e dominadas ao fundo por uma grande catedral. À esquerda da catedral ficava o colégio; à direita, o cemitério. No museu de São Miguel das Missões é possível conferir uma maquete desse estilo de construção.
O grau de desenvolvimento socioeconômico adquirido pelos povoados foi impressionante. Os índios abandonaram o costume da caça e passaram a se dedicar à criação de gado e à agricultura. Foram os guaranis que primeiro cultivaram o mate no Rio Grande do Sul - dizem que a tradição de tomar chimarrão dos pampeiros começou aí.
Cada uma das vilas tinha a sua vocação. Em São João Batista, por exemplo, funcionava uma fundição de ferro. Em muitas outras, já havia produção têxtil. Imprimiam os livros usados nas escolas e tinham até observatório astronômico. Todas elas eram integradas por estradas abertas na selva.
Os indos freqüentavam as escolas e aprendiam ciências, artes e ofícios. Cada povoado tinha o seu coral e a sua orquestra, na concepção européia desses termos. Tinham também suas oficinas de arte e de construção de instrumentos musicais, produzindo peças sacras barrocas e muitos dos violinos, oboés e fagotes ouvidos nas melhores salas de concerto do Velho Continente. Eram tão hábeis que acabaram incorporando traços do seu universo à arte, esculpindo querubins de coxas grossas e olhos amendoados, criando uma espécie de barroco guarani. As peças remanescentes dessa arte estão expostas no museu de São Miguel.

A resistência de Sepé

Fonte missioneira, São Miguel das Missões - Rio Grande do SulCom o Tratado de Madri, os portugueses passavam a ser os novos donos dos territórios ocupados pelas missões. E decretaram que os guaranis deveriam abandonar suas cidades. No entanto, os índios decidiram enfrentar as forças inimigas. Em 1754, liderados por Sepé Tiaraju, os índios iniciaram uma resistência organizada e feroz aos invasores.

Sepé resistiu com todas as suas forças. Mas, em 1756, ele e seu exército foram massacrados na batalha de Caiboaté, no atual município de São Gabriel. Em seguida, as forças do português Gomes Freire de Andrade chegam a São Miguel, mas não encontram resistência: os índios já haviam incenciado e abandonado a vila. Em 1761, com a anulação do tratado de Madri, as terras das missões voltaram a pertencer à Espanha.
Os portugueses decidiram retomar o território na marra. E, sob a resistência das forças de Borges do Canto, Manuel dos Santos Pedroso e Gabriel Ribeiro de Almeida, repeliram os espanhóis e incorporaram as terras ao Brasil em 1801. De nada adiantou.
Largadas e abandonadas, as vilas foram sucumbindo, engolidas pela mata. Antes de serem legadas definitivamente ao esquecimento, a região das missões ainda sofreu a invasão do caudilho uruguaio Frutuoso Rivera, que saqueou o que restava e escravizou os últimos guaranis que ainda viviam nos povoados. Era o fim do sonho das missões. Cabe a você redescobrir esta fascinante história.



 
 
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HISTÓRIA DO HINO RIO-GRANDENSE
 LETRAS E AUTORES
O Hino Rio-Grandense que hoje cantamos tem a sua história particular e, porque não dizer, peculiar. Porque muitas controvérsias apresentou, desde seus tempos de criação até os tempos de então. Oficialmente existe o registro de três letras para o hino, desde os tempos do Decênio Heróico até aos nossos dias. Num espaço de tempo de quase um século foram utilizadas três letras diferentes até que finalmente foi resolvido, por uma comissão abalizada, que somente um deles deveria figurar como hino oficial.

O PRIMEIRO HINO
A história real do Hino, começa com a tomada da então Vila de Rio Pardo, pelas forças revolucionárias farroupilhas. Ocasião em que foram aprisionados uma unidade do Exército Imperial, o 2° Batalhão, inclusive com a sua banda de música. E o mestre desta banda musical, Joaquim José de Mendanha, mineiro de nascimento que também foi feito prisioneiro era um músico muito famoso e considerado um grande compositor. Após a sua prisão ele, Mendanha, teria sido convencido a compor uma peça musical que homenageasse a vitória das forças farroupilhas, ou seja a brilhante vitória de 30 de abril de 1838, no célebre “Combate de Rio Pardo”.
Mendanha, diante das circunstâncias, resolveu compor uma música que, segundo alguns autores, era um plágio de uma valsa de Strauss. A melodia composta por Mendanha era apenas musicada. E o capitão Serafim José de Alencastre, pertencente as hostes farrapas e que também era versado em música e poesia, entusiasmado pelos acontecimentos, resolveu escrever uma letra alusiva à tomada de Rio Pardo.

O SEGUNDO HINO
Quase um ano após a tomada de Rio Pardo, foi composta uma nova letra e que foi cantada como Hino Nacional, o autor deste hino é desconhecido, oficialmente ele é dado como criação de autor ignorado. O jornal “O Povo”, considerado o jornal da República Riograndense em sua edição de 4 de maio de 1839 chamou-o de “o Hino da Nação”.
O TERCEIRO HINO
Após o término do movimento apareceu uma terceira letra, desta vez com autor conhecido: Francisco Pinto da Fontoura, vulgo “o Chiquinho da Vovó”. Esta terceira versão foi a que mais caiu no agrado da alma popular. Um fato que contribui para isto foi que o autor, depois de pronto este terceiro hino, continuou ensinando aos seus contemporâneos o hino com sua letra. A letra deste autor é basicamente a mesma adotada como sendo a oficial até hoje, mas a segunda estrofe, que foi suprimida posteriormente, era a seguinte:
Entre nós reviva Atenas
Para assombro dos tiranos;
Sejamos gregos na Glória,
E na virtude, romanos.

O HINO DEFINITIVO
Estas três letras foram interpretadas ao gosto de cada um até meados do ano de 1933, ano em que estavam no auge os preparativos para a “Semana do Centenário da Revolução Farroupilha”. Nesse momento um grupo de intelectuais resolveu escolher uma das versões para ser a letra oficial do hino do Rio Grande do Sul.
A partir daí, o Instituto Histórico contando com a colaboração da Sociedade Rio-Grandense de Educação, fez a harmonização e a oficialização do hino. O Hino foi então adotado naquele ano de 1934, com a letra total conforme fora escrito pelo autor, no século passado, caindo em desuso os outros poemas.
No ano de 1966, o Hino foi oficializado como Hino Farroupilha ou Hino Rio-Grandense, por força da lei 5213 de 05 de janeiro de 1966, quando foi suprimida a segunda estrofe.
 
   
HINO RIO-GRANDENSE
 
LETRA
Francisco Pinto da Fontoura
(vulgo Chiquinho da Vovó)
MÚSICA
Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha
HARMONIZAÇÃO
Antônio Corte Real

Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.
Estribilho:
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra,
De modelo a toda terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.

Mas não basta pra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.
Estribilho:
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra,
De modelo a toda terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.

 
   
  
BANDEIRA FARROUPILHA
 
Muitos historiadores atribuem a autoria da
Bandeira a Bernardo Pires, outros afirmam
que seu planejamento deve-se a José Mariano
de Matos e o desenho a Bernardo Pires.
Historicamente aparece pela 1ª vez em Piratini,
no dia 06 de novembro de 1836 para um TE DEUM,
sendo conduzida pelo cel. Teixeira Nunes, pois
o então cel. Bento Gonçalves, se achava ausente.
A Bandeira foi adotada oficialmente pelo decreto
de 12 de novembro de 1836, que a denominou
Escudo de Armas. Este foi o primeiro decreto da
República Rio-Grandense.
 
 
BANDEIRA FARROUPILHA
 
  
   
BANDEIRA ESTADUAL
 
A bandeira gaúcha, com o formato que tem hoje, apareceu durante a campanha republicana no Brasil, ocorrida na segunda metade do século XIX, porém tem sua origem na época da Revolução Farroupilha, quando os farrapos utilizavam como bandeira um pavilhão onde figuravam as cores verde e amarelo (da bandeira do Brasil), separados pela cor vermelha maragata, significando o desejo de república.
 
 
BANDEIRA RS

quinta-feira, 26 de abril de 2012


Cavaleiros da Paz


História


“Os sonhos são os mesmos, mesmos são os Cavaleiros e seus arreios, mas agora levam violões e não canhões e canções de amor em lugar de hinos de guerra. As trilhas são as mesmas do passado mas agora o vento é de paz e o tempo é de amor”.
Grupo do Rio Grande do Sul que ao final da década de 80, sob inspiração do folclorista Antônio Augusto Fagundes, começaram a realizar Cavalgadas Internacionais rompendo as fronteiras de diversos países e interagindo com grupos de cultura eqüestre em todo continente americano.
Os Cavaleiros da Paz são formados por homens tradicionalistas, que cultivam o respeito ao cavalo, valorizam o companheirismo, a qualidade de vida e a aproximação dos povos. Este grupo de Cavaleiros disseminam seus ideais cavalgando por caminhos que seus antepassados percorreram em épocas de guerra para levarem uma mensagem de paz, sobre o lombo do cavalo.http://cavaleirosdapaz.com.br/?category_name=historia

Antônio Augusto FagundesOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
António Augusto da Silva ("Nico") Fagundes (Alegrete4 de novembro de 1934[1]) é um poetacompositorator e apresentador de televisão brasileiro.
BiografiaFilho de Euclides Fagundes e Florentina da Silva Fagundes, é formado em Direito, pós-graduado em História do Rio Grande do Sul e mestre em Antropologia Social. Todos os seus cursos foram realizados na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
É pessoa reconhecida na cultura gaúcha, premiado incontáveis vezes como poeta, novelista, compositor, autor e ator de teatrotelevisão ecinema.
Atualmente apresenta pela RBS TV (afiliada da TV Globo) o programa Galpão Crioulo, com uma das maiores audiências da televisão gaúcha.
O Canto Alegretense, canção cujos versos são de sua autoria, é mais cantado que o próprio hino de Alegrete.
António Augusto Fagundes é respeitado como autoridade em folclore gaúcho, história do Rio Grande, antropologia, religiões afro-gaúchas,indumentária do Rio Grandecozinha gauchesca e danças folclóricas.
Além disso, sempre deu a devida importância à dupla ligação da cultura gaúcha com o outro Brasil e com os países do Prata. Tornou-se, assim, com o tempo e apoiado em uma biblioteca preciosa, um estudioso sério, respeitado e aclamado no Rio Grande do Sul, no Uruguai e na Argentina, conferencista bilíngüe e autor de inúmeras obras de consulta obrigatória para estudiosos na área.
Entretanto, a face menos conhecida deste intelectual brilhante, é também sua face mais antiga, a de poeta.
Em 1954, muda-se para Porto Alegre e é como poeta que é apresentado ao 35 CTG, por Lauro Rodrigues. E nunca deixou de fazer verso. Tornou-se amigo e companheiro de Waldomiro SouzaHorácio PazJoão Palma da SilvaAmandio BiccaNiterói RibeiroLuiz Menezes,José Hilário RetamozoHugo RamirezJoão da Cunha Vargas, ou seja, a fina flor da poesia gauchesca da época, que freqüentava o rodeiodo 35 CTG, às quartas de noite e aos sábados de tarde, na Avenida Borges de Medeiros, no quinto andar da FARSUL.
Conhece, então, e torna-se amigo de Jayme Caetano Braun, cujo ingresso no 35 CTG vai apadrinhar.
O encontro de António Augusto Fagundes, por esta época, com Glaucus Saraiva foi histórico: vinham de uma briga pelos jornais, mas quando se encontraram, foi amor à primeira vista, uma amizade tão forte que nem a morte de Glaucus conseguiu interromper.
Pelas páginas do Jornal A Hora, lançou Jayme Caetano Braun e dois moços que estavam aparecendo com muita força: Aparício Silva Rillo eJosé Hilário Retamozo. O prestígio que emprestava à obra de outros poetas não fez com que descurasse de sua própria poesia.
Ganhou prêmios e concursos em Vacaria, Alegrete e em Porto Alegre.
Seu primeiro livro de versos chama-se Com a Lua na Garupa e o segundo Ainda com a Lua na Garupa. O terceiro tem o nome de Canto Alegretense, nome tirado da canção famosa cujos versos escreveu. Aliás, neste livro aparecem muitas letras das suas canções mais famosas dentre as 370 gravadas e regravadas por vários intérpretes e parceiros.
TRABALHOS COMO ATOR:
Televisão:
O Tempo e o Vento (Globo, 1985) - Bento Gonçalves
Cinema:
Lua de Outubro (2001) (Longa-metragem)
A Cobra de Fogo (2000) (Curta-metragem)
O Negrinho do Pastoreio (1973) (Longa-metragem)
Ana Terra (1971) (Longa-metragem)
Referências
  1.  Dicionário Cravo Albim de Música Brasileira
Canto Alegretense
Não me perguntes onde fica o Alegrete Segue o rumo do teu próprio coração Cruzarás pela estrada algum ginete E ouvirás toque de gaita e violão Prá quem chega de Rosário ao fim da tarde Ou quem vem de Uruguaiana de manhã Tem o sol como uma brasa que ainda arde Mergulhado no Rio Ibirapuitã Ouve o canto gauchesco e brasileiro Desta terra que eu amei desde guri Flor de tuna, camoatim de mel campeiro Pedra moura das quebradas do Inhanduy E na hora derradeira que eu mereça Ver o sol alegretense entardecer Como os potros vou virar minha cabeça Para os pagos no momento de morrer E nos olhos vou levar o encantamento Desta terra que eu amei com devoção Cada verso que eu componho é um pagamento De uma dívida de amor e gratidão

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quarta-feira, 25 de abril de 2012

http://www.jocamartins.com/

Rodeio de Maio 2012



  • Dia 03 - a 06/05/2012 - 8º Rodeio Estadual de Mostardas - CTG Tropeiros do Litoral - Informações: (51) 9748-3055
  • Dia 03 - a 06/05/2012 - IX Festa Campeira de Glorinha - Parque Municipal de Eventos Lidio da Silveira Peixoto- Glorinha- Informação: (51) 9975-3498
  • Dia 04 - a 06/05/2012 - 28º Rodeio Crioulo e CTG Gomes Jardim - Sede Campeira do CTG Gomes Jardim - Estrada Santa Maria, 2400- Guaiba - Informação: (51) 8177-5803
  • Dia 04 - a 06/05/2012- 10ª Festa Campeira do CTG Andanças Serranas e CTG Amigos da Tradição- Pavilhões da Festa da Uva - Caxias do Sul- Informação: (54) 3212-3278 / (54) 9978-7914 - Jozimar Barbosa
  • Dia 04 - a 06/05/2012 - 14º Rodeio Crioulo de São Sebastião do Caí - Parque de Eventos da UCS Vale do Caí - RS 122 - Km 10 – Lajeadinho- São Sebastião do Caí - Informação: 9666-2978
  • Dia 04 - a 06/05/2012 - 10º Laço de Serra e Campo - Promoção PL Cerne de Sapupema - CTG Rincão da Roça Reúna- Parque de Rodeios - Veranópolis - Informações: (54) 9103-8526
  • Dia 05 - e 06/05/2012 - 10º Passeio a Cavalo do Grupo de Cavalarianos Os Macanudos - Igrejinha -Informação: (51) 9831-4495 Alcindo
  • Dia 10 - a 13/05/2012 - 45º Rodeio Estadual do CTG Erva Mate - Parque Municipal do Chimarrão- Venâncio Aires- RS- Informações: (51) 9914-9657
  • Dia 10 - a 13/05/2012 - 14º Rodeio Crioulo Estadual de Cidreira - CTG Vaqueanos do Litoral - Parque de Rodeios Zeca Primo (Distr. de Fortaleza) - Informações: (51) 9909-5005 Patrão Lucemar
  • Dia 17 - a 20/05/2012 - 42º Rodeio Crioulo da Zona Sul - 17º Rodeio EStadual de Camaquã - VI Carreteada Artística e cultural de Camaquã - CTG Camaquã - Informações: (51) 9253-2450
  • Dia 18 - a 20/05/2012 - Festa Campeira de 25 anos do Piquete Alvorada- Vitória das Missões - Informação: (55) 8131-3141 - Telismar Lucca
  • Dia 18 - a 20/05/2012 - III Rodeio Crioulo Interestadual de Laço - CTG Rincão dos Coroados - Cacique Doble - Informações: (54) 9909-4133 Patrão Douglas
  • Dia 19 - e 20/05/2012 - 1ª Rodada do 1º Campeonato Gravataiense de Tiro de Laço Esportivo 2012 - Cancha Pedacinho do Céu - RS 118 - Gravataí - Informação: (51) 9845-3878 Pipo
  • Dia 23 - a 27/05/2012 - 32º Rodeio Crioulo Internacional de Osório- Parque de Rodeios Jorge Dariva, 1251 - Osório - Informação: (51) 9688-2182 - Gilberto Silva
  • Dia 24 - a 27/05/2012- 3º Rodeio Crioulo CTG Entreveiro Charrua - Novo Parque de Rodeios em Lajeado ( Rua Henrique Eckardt, s/nº- B. Floresta) Lajeado - Informações: (51) 9999-4156 Patrão Alexandre
  • Dia 24 - a 27/05/2012 - 27º Carijó da Canção Gaúcha - Parque Municipal de Exposições Tealmo José Schardong - Palmeiras das Missões -Informações: (55) 3742-0071


terça-feira, 24 de abril de 2012

Rodeio Internacional de Vacaria/Rs 2012


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Jantar Tertúlia no CTG Tricolor Dos Pampas


Ingressos Limitados
Informações: Leandro Rossi (51) 99321023
Cardápio: Galeto, Massa, Saladas
Valor: R$ 18,00

O Chimarrão - 24/04 DIA DO CHIMARRÃO (LEI N° 11929)

O Chimarrão é um legado do índio Guarani.
Sempre presente no dia-a-dia, o chimarrão constituiu-se na bebida típica do Rio Grande do Sul, ou seja, na tradição representativa do nosso pago. Também conhecido como mate amargo, como bebida preferida pelo gaúcho, constitui-se no símbolo da hospitalidade e da amizade do gaúcho. É o mate cevado sem açúcar, preparado em uma cuia e sorvido através de uma bomba. É a bebida proveniente da infusão da erva-mate, planta nativa das matas sul-americanas, inclusive no Rio Grande do Sul.
O homem branco, ao chegar no pago gaúcho, encontrou o índio guarani tomando o CAA, em porongo, sorvendo o CAÁ-Y, através do TACUAPI.
Podemos dizer, que o chimarrão é a inspiração do aconchego, é o espírito democrático, é o costume que, de mão – em – mão, mantém acesa a chama da tradição e do afeto, que habita os ranchos, os galpões dos mais longínquos rincões do pago do sul, chegando a ser o maior veículo de comunicação.
O mate é a voz quíchua, que designa a cuia, isto é, o recipiente para a infusão do mate. Atualmente, por extensão passou a designar o conjunto da cuia, erva-mate e bomba, isto é, o mate pronto.
O homem do campo passou o hábito para a cidade, até consagrá-lo regional. O Chimarrão é um hábito, uma tradição, uma espécie de resistência cultural espontânea.
Os avios ou os apetrechos do mate constituem o conjunto de utensílios usados para fazer o mate. Os avios do mate são fundamentalmente a cuia e a bomba.
A Lenda da Erva Mate
Contam que um guerreiro guarani, que pela velhice não podia mais sair para as guerras, nem para a caça e pesca, porque suas pernas trôpegas não mais o levavam, vivia triste em sua cabana. Era cuidado por sua filha, uma bela índia chamada Yari, que o tratava com imenso carinho, conservando – se solteira, para melhor se dedicar ao pai.
Um dia, o velho guerreiro e sua filha receberam a visita de um viajante, que foi muito bem tratado por eles. À noite, a bela jovem cantou um canto suave e triste para que o visitante adormecesse e tivesse um bom descanso e o melhor dos sonos.
Ao amanhecer, antes de recomeçar a caminhada, o viajante confessou ser enviado de Tupã, e para retribuir o bom trato recebido, perguntou aos seus hospedeiros o que eles desejavam, e que qualquer pedido seria atendido, fosse qual fosse.
O velho guerreiro, lembrando que a filha, por amor a ele, para melhor cuidá-lo, não se casava apesar de muito bonita e disputada pelos jovens guerreiros da tribo, pediu algo que lhe devolvesse as forças, para que Yari, livre de seu encargo afetivo, pudesse casar.
O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvores de Caá e ensinou a preparar a infusão, que lhe devolveria as forças e o vigor, e transformou Yari em deusa dos ervais, protetora da raça guarani.
A jovem passou a chamar-se Caá-Yari, a deusa da erva-mate, e a erva passou a ser usada por todos os componentes da tribo, que se tornaram mais fortes, valentes e alegres.